Transtornos alimentares: uma visão da análise do comportamento
As mídias, em geral, têm direcionado todos os seus “esforços”, especialmente para o público jovem, exatamente porque é nessa fase da vida que as pessoas costumam apresentar suas primeiras manifestações dos transtornos alimentares.
Os transtornos alimentares mais comuns na atualidade são a anorexia nervosa, a bulimia nervosa e a obesidade.
A obesidade não é classificada como um transtorno mental. Ela é considerada uma doença crônica, multifatorial, caracterizada pelo acúmulo excessivo de tecido adiposo no organismo. Segundo Ballone (2007),
A preocupação com as crianças é maior em virtude da repercussão negativa em sua autoestima.
De acordo com o DSM – IV (1997, apud, Silva, 2005), a anorexia e a bulimia nervosas são caracterizadas como uma perturbação no comportamento alimentar, com presença de diversas alterações psicológicas associadas, que, frequentemente, necessitam de intervenção psicológica e/ou psiquiátrica.
Segundo Ballone (2007), esses transtornos acometem, em sua grande maioria, pessoas do sexo feminino, principalmente adolescentes e adultas jovens, e essas representam mais de 90% de todos os casos de anorexia e bulimia.
Além dos comportamentos que estão relacionados às preocupações com a aparência, indivíduos diagnosticados com transtornos alimentares costumam apresentar outros transtornos psiquiátricos.
De acordo com o DSM –IV (1997), é comum a comorbidade com o transtorno depressivo maior, transtorno delirante, fobia social e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
Yano e Meyer (2003), apud, Moriyama (2007) apontam que estes resultados insatisfatórios ocorrem porque os terapeutas substituem os sintomas, pois enfocam os diagnósticos psiquiátricos e apenas lidam com as respostas ou comportamentos-problema, sem a realização de uma análise funcional particular.
Moriyama (2007) aponta novas possibilidades no tratamento dos transtornos alimentares, sendo esses transtornos