Transposiçãoo do Rio São Francisco

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A seca no nordeste e suas expectativas
O Brasil tem sofrido demasiadamente com uma seca que atinge 20% do país, o Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional visa abastecer as regiões mais precárias do nordeste e na sua situação atual, sofre de problemas de gestão já que o projeto previa seu término em 2012 mas terminará somente no início de 2016.
A ideia de transpor o 3° maior rio do país vem sendo discutida a mais de 150 anos, desde a época de Dom Pedro 2°, os defensores e críticos debatem várias vertentes, uma delas é a questão da energia, na qual a hidrelétrica do São Francisco abastece 95% da demanda no nordeste. O que saíra será somente o correspondente ao que evapora durante 10 horas na represa Itaparica em períodos de cheia, já no período da seca, 1,4% da retirada pode ser equivalente a toda água do rio.
Segundo Ministério da Integração Nacional, Gilberto Occhi, o atraso é devido a problemas nas licitações, já que em 4 dos 14 lotes, os contratos com o governo foram rompidos, os consórcios alegam que o valor da licitação é menor do que o custo real.
O custo inicial da obra era de R$ 4,5 bilhões mas esse valor subiu para R$ 8,2 bilhões, quase o dobro. Assim que a obra for finalizada, manter a sua estrutura funcionando também gerará altos custos, ou seja, a água encarecerá para o consumidor, tendo um custo final de R$ 0,013 por 1000 litros (m³).
Certamente este projeto não realizou um gerenciamento de riscos, não fez uma previsão do que poderia acontecer para que pudesse diminuir os impactos de custo e de tempo negativos, dessa forma é preciso acarretar com as consequências. Essa obra, é hoje, a obra mais cara do país tocada com recursos exclusivos da União. Enquanto isso no nordeste, a água falta, mas a esperança não.

Thalita Rocha Lima
IEDF-31
PCCC

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