Trabalho

NEVERSOLINO TEIXEIRA JUNIOR

Propostas de Monitoramento e Controle de Agentes Etiológicos Contaminantes em Ambiente Ambulatorial

Londrina
2015
NEVERSOLINO TEIXEIRA JUNIOR

Propostas de Monitoramento e Controle de Agentes Etiológicos Contaminantes em Ambiente Ambulatorial

Londrina
2015
1 INTRODUÇÃO

A disseminação de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) frequentemente advém da contaminação cruzada. A via mais comum de transferência de patógenos ocorre entre as mãos de profissionais de saúde e pacientes. O ambiente em questão pode contribuir para disseminação de patógenos. Em regra geral, o ambiente pelo qual circulam pacientes possivelmente colonizados ou infectados pode tornar-se contaminado, como é o caso do ambiente laboratorial (FERREIRA, 2014). O objetivo deste trabalho é abordar propostas de monitoramento e controle de agentes etiológicos contaminantes em ambiente Ambulatorial.

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Conceituação de ambiente ambulatorial

Nos últimos anos, os serviços de saúde em geral sofreram mudanças importantes, dentre as quais os hospitais se especializaram no atendimento a pacientes agudos e o restante dos pacientes atendidos em outros serviços como ambulatórios ou mesmo na própria casa. O atendimento ambulatorial é executado em clínicas que em alguns casos apresentam ligações com hospitais, consultórios médicos, postos de saúde, centros de diálise, unidades de cirurgia ambulatorial, pronto socorros e outros. Em relação às medidas de controle de infecção nos ambientes ambulatoriais apresenta diversos empecilhos relacionados ao compartilhamento das áreas comuns por períodos longos de tempo, enquanto os pacientes esperam o atendimento. Fica evidente que pacientes com doenças transmissíveis, muitas vezes, não são identificados imediatamente e as salas para consultas ou tratamento recebem um grande número de atendimentos, dificultando seu