Trabalho Curso
Rio+20 com saúde Debate enfatiza saúde como tema prioritário do evento da ONU
O papel da mídia
Oficina dentro da
14ª CNS discute a qualidade do trabalho jornalístico Nº 115 • Março de 2012
Av. Brasil, 4.036/510, Manguinhos
Rio de Janeiro, RJ • 21040-361 w w w. e n s p . f i o c r u z . b r / r a d i s
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Comunicação e Saúde
Cidadão: usuário, cliente, produto?
Oficina para jornalistas conclama imprensa a qualificar cobertura das políticas de Saúde
Elisa Batalha
C
omo cobrir de forma realmente esclarecedora para o público os temas relacionados às políticas de saúde? Essa questão pautou o debate da oficina
Diálogos Mídia e Saúde, realizada no âmbito da 14ª
Conferência Nacional de Saúde, voltada a jornalistas que atuam na cobertura especializada na mídia comercial ou como assessores de Comunicação de instituições e empresas do setor. A oficina lotou a sala Pinheiro do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, no dia 1º/12. Em discussão, a ideia pré-concebida que orienta o trabalho de editores, pauteiros e repórteres, de que políticas públicas de saúde e controle social seriam temas áridos e pouco interessantes para os leitores, espectadores ou internautas.
Na abertura, o secretário nacional de Gestão Participativa e Estratégica do Ministério da Saúde, Odorico
Monteiro de Andrade, defendeu a criação de uma especialização para jornalistas na área de Saúde, destacando a Fiocruz como instituição que tem iniciativa pioneira na área. Para ele, investir na formação do profissional de mídia é o caminho. “Hoje, qualquer pauteiro [jornalista encarregado de listar temas de cobertura para serem apuradas pelos repórteres] sem pauta cria em um minuto uma notícia: é só mandar