The Power Of God
Entra-se, neste momento, em uma elucidação do sistema de estudo – conseqüentemente de leitura – social, destrinchando os métodos diverosos utilizados para aprendizado e leitura.
Diz-se, aqui, que há dois métodos de estudar, um processo pelo qual enfrentamos a nossa realidade para descobrir novos métodos para compreendê-la e elucidá-la.
1. O método esperimental, onde nós, diretamente, enfrentamos os problemas, os desafios colocados à nossa frente e, gradualmente, enquanto nos adaptamos para solucionar os problemas e para buscar novas alternativas, fixamos conceitos inteiramente frescos, inéditos, para uma maior eficiência do resultado.
2. Há também o método infireto, onde, por intermédio de outra pessoa – já ciente de o que se trata – irá mestrar uma conscientização e uma educação no fato a ser tratado, elucidando percalços e destrinchando obstáculos, cedendo informações e, às vezes, até mesmo conclusões.
Por natureza o método número um é mais crítico, pois ele nos leva diretamente de encontro aos percalços, falsidades e problemas colocados à nossa frente, enquanto, pelo método dois, podemos ser levados a acreditar em algo que não é verossímil – sendo aqui necessária a capacidade crítica de quem se coloca na posição de aprendiz.
O ato de criticar toda e qualquer informação recebida não consiste em tentar derrubar todas as teorias com que se cruza, mas, sim, tentar filtrar toda informação que seja inexata ou totalmente inverossímil. Esse ato de criticar é o que dá ao ser humano a poderosa arma do QUESTIONAMENTO, o que o trouxe toda a evolução sócio-científica que apresenta hoje.
E é este ato de crítica que deve sempre estar aliado à leitura. A simples absorção de conceitos torna o leitor nada mais que um reprodutor do material exposto.
Os autores colocam três pontos – extremamente simples e fáceis de serem seguidos – para que uma pessoa torne-se um leitor de qualidade:
1. Objetivar a compreensão