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Em 2007, excluindo-se os ganhos com a venda da Unidade de Produtos de Saúde, a Kodak registrou prejuízo de 205 milhões de dólares. É um avanço em relação aos números anteriores, mas ainda assim um prejuízo (veja quadro). No primeiro trimestre do ano, o balanço continuou no vermelho. O valor de sua marca, um ícone mundial, declina ano a ano. Entre 2003 e 2007, a
Kodak caiu 48 posições no ranking das 100 maiores marcas globais, compilado pela consultoria
Interbrand — da 34ª para a 82ª colocação, com a corrosão de 4 bilhões de dólares em seu valor.
Caso mantenha o ritmo de queda, a companhia pode sumir do ranking em até cinco anos. Além de tudo isso, as perspectivas para as ações da Kodak também não parecem alvissareiras. Em uma entrevista concedida em 2006 à revista americana BusinessWeek, o maior acionista da
Kodak, o investidor Bill Miller, dono do fundo Legg Mason Value Trust (com investimentos de 20 bilhões de dólares) e detentor de quase 18% do capital da empresa, acreditava que quando a reforma estivesse concluída, no fim de 2008, as ações estariam em 45 dólares. Pela previsão do analista Erik Kold, da agência de risco Standard & Poor’s, esse valor, na melhor hipótese, chegará a 19 dólares. “A Kodak fez progressos, mas ainda enfrenta dificuldades no embate com os concorrentes e no declínio das margens e lucratividade nesse período”, escreveu Kold em seu último relatório.
Os progressos apontados pela Standard & Poor’s