Terapia Parenteral. Reposição Hidroeletrolític

8140 palavras 33 páginas
Capítulo

15

Terapia Parenteral. Reposição Hidroeletrolítica
Miguel Carlos Riella e Maria Aparecida Pachaly

INTRODUÇÃO

Correções para o sódio

COMO SE FORMULA O PLANO PARENTERAL DIÁRIO?
CÁLCULO DA NECESSIDADE BÁSICA
Perdas urinárias

O terceiro espaço
Sangue e plasma
Ácido-básico

Volume

Potássio

Sódio

PRINCÍPIOS GERAIS DO PLANO PARENTERAL

Potássio

PLANO DE ADMINISTRAÇÃO

Cloro

PRESCRIÇÃO MÉDICA

Sensível e insensível

EXEMPLOS

Perdas gastrintestinais

APÊNDICE

Volume

Soluções cristalóides

Eletrólitos

Soluções colóides

CÁLCULO DAS CORREÇÕES
Correções para a água

INTRODUÇÃO
O desenvolvimento da terapia parenteral iniciou-se por volta de 1616, quando William Harvey descobriu a circulação do sangue. Mas foi só em 1818 que Blundell realizou a primeira transfusão humana. No início, as complicações foram muitas. Os grupos sangüíneos não eram conhecidos e as reações fatais eram freqüentes, a ponto de a troca de sangue humano ter sido proibida por lei.
Atribuiu-se a Thomas Latta, da Escócia, em 1831, o mérito de ter sido o primeiro a empregar a terapia parenteral de maneira racional. Ele administrou uma solução salina a pacientes com cólera e diarréia intensa.
Quando Karl Landsteiner descobriu os grupos sangüíneos em 1901, reavivou-se o interesse na transfusão de sangue e na terapia parenteral. Porém, os problemas com as infecções e as reações pirogênicas continuavam de-

Outras soluções e aditivos para uso parenteral
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

sencorajando os investigadores. Apenas quando Florence Seibert descobriu por que havia substâncias pirogênicas na água destilada, o progresso da terapia parenteral foi mais rápido.
No entanto, a grande utilidade da terapia parenteral no pós-operatório foi restringida durante muitas décadas, pelo conceito de que o paciente cirúrgico apresentava uma intolerância ao sal. Isto se baseava na observação de que, no pós-operatório, a excreção

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