Teoria e desenvlvimento curricular: fundamentos curriculares

Fundamentos Curriculares Uma das aprendizagens realizada com a UC Teoria e Desenvolvimento Curricular é que a preocupação com questões do currículo é muito antiga, tão antiga “como a própria educação” (D. Pratt, p.15). Ora, pode começar por se dizer que o currículo é o conjunto de saberes e de valores que cada sociedade determina que se ensinem nas escolas. A escola tem a função de definir quais os seus objectivos e metas a atingir, quem é que querem educar e que tipo de cidadãos querem formar. Cada vez que nos interrogamos sobre as intenções do ensino e das escolas estamos a levantar problemas curriculares. Desde o tempo do tempo de Aristóteles que podemos encontrar documentos que demonstram a preocupação com aquilo que as crianças devem ou não aprender. Pode dizer-se então que o currículo é uma preocupação antiga. Irei agora abordar outros autores, importantes para a teoria e desenvolvimento curricular. F. Bobbitt, o pai do design da construção de currículos, começou a distanciar-se da abordagem tradicional do currículo para procurar entender e estabelecer os princípios para construir um currículo. De acordo com as necessidades sociais surgiu então um modelo de construção curricular. Para Bobbitt “a educação é a preparação sistemática para a vida”. O autor delineou então cinco passos para a construção de um currículo. O primeiro passo é a análise da experiência humana: devem-se dividir por áreas de saber os campos mais importantes da experiência humana. O segundo passo é a análise de tarefas: deve-se fazer uma divisão dos campos em actividades específicas, saber as experiências práticas e pessoais e criar actividades de treino. O terceiro passo é a derivação de objectivos para desempenhar actividades (para tal Bobbitt apresentou uma lista de objectivos gerais no campo da linguagem). O quarto passo é a selecção de objectivos para o planeamento de actividades e a elaboração de um guião final de objectivos. O quinto passo é planear em