Teoria do discurso epico- literatura

Teoria Épica do Discurso
Há várias formas de pensar sobre o discurso, mas o que seria o discurso? É o processo de estruturação da significação único e inesgotável, passível de múltiplas manifestações. Sua especificidade é o uso da palavra, o discurso é o processo de criar sentido.
Ao longo dos anos da história da humanidade foram criados vários tipos de discursos e será destacado aqui o discurso épico do conhecimento, que usava a palavra para fazer arte, representando esteticamente a dimensão existencial. Por meados do século XVI chegou até a haver um desinteresse crítico pela epopeia por conta da teoria épica de Aristóteles aceita na sociedade, que era de caráter crítico como mais uma reflexão do discurso, então a perspectiva crítico-evolutiva da epopeia perde-se por falta de uma teoria épica, que por meio do discurso épico pudesse acompanhar as várias manifestações de sua estrutura. Ainda mais que naquele tempo Aristóteles dirigia-se ao estudo da manifestação do discurso e afirmava sobre a epopeia grega chegando a conclusão que ela já estava ultrapassada para a sociedade vigente, enquadrando se apenas na Grécia por causa do “corpus” criticamente delimitado.
Algumas das características da epopéia são: gênero narrativo (elementos específicos do discurso narrativo), personagem, espaço e acontecimento, os quais, relacionados pela instância do narrador, elaboram a estrutura verbal de uma proposição da realidade, não confundindo a narrativa da epopeia com a de ficção. A epopeia tem como unidade o verso, tendo sido o privilégio do poeta. Uma das estruturas da narrativa épica é a fusão da realidade histórico-maravilhosa com a realização literária da fusão do real histórico com mítico, elementos distintivos que integrarão juntamente com outros para o resgate da perspectiva crítico-evolutiva épica ocidental.
A Natureza da Matéria Épica
A epopeia é a realização literária especifica de uma matéria épica. A matéria épica pode ser romântica ou em prosa e não é uma