teoria de gestao de carteiras
A complexidade do mercado accionário exige, actualmente, um elevado grau de profissionalização do gestor financeiro, o qual deve buscar estratégias financeiras para a minimização do risco e maximização do retorno do investidor, conseguindo actuar tanto nos períodos de alta quanto de baixa das Bolsas de Valores.
Uma das alternativas para a escolha de activos que poderão compor uma carteira são os modelos financeiros teóricos, utilizados para a formação e gestão de carteiras de investimentos. Entre os modelos que se podem citar estão: o modelo de Gestão de Carteiras de Markowitz (1952), o modelo CAPM (Capital Asset Pricing Model) de Sharpe (1964), Lintner (1965) e Black (1972).
Estes modelos estão sendo utilizados pelos gestores financeiros em todo mundo como suporte na tomada de decisão de investimentos, de forma a racionalizar os seus investimentos e qualificar a gestão dos seus activos.
As teorias sobre estrutura de capital sugerem diversas variáveis como determinantes das decisões de financiamento das empresas. Os gestores financeiros, ao se depararem com oportunidades de investimento que possam maximizar o valor da sua empresa precisam escolher entre a utilização de capital próprio e capital de terceiro. Outro factor importante a levar em consideracao é a politica de dividendos, pois ocupa um lugar central entre as politicas de investimento e de financiamento tendo em vista a geração de novas alternativas de investimentos que satisfaçam o perfil de cada investidor
2. MODELOS FINANCEIROS DE AVALIAÇÃO DE ACTIVOS
2.1 Teoria de Gestão de Carteiras
A Teoria de Carteira foi desenvolvida por Harry Markowitz (Markowitz, 1952). Secundado por Pinheiro (2002, p. 84), esta teoria se baseia nas seguintes hipóteses:
Os investidores actuam de acordo com as previsões de rentabilidade/risco de cada aplicação, assim como, de suas correlações e covariâncias;
Todos os investidores se situam logicamente em fronteiras