Teoria crítica
A Escola de Frankfurt é nome dado a um grupo de filósofos e cientistas sociais de tendências marxistas que se encontram no final dos anos 20. Este grupo emergiu no Instituto para Pesquisa Social (Institut für Sozialforschung) da Universidade de Frankfurt-am-Main na Alemanha. O instituto foi fundado com o apoio financeiro do mecenas judeu Felix Weil em 1923. Em 1931, Max Horkheimer tornou-se diretor do Instituto. É a partir da gestão de Horkheimer que se desenvolve aquilo que ficou conhecido como a Teoria Crítica da Sociedade, comumente associada à Escola de Frankfurt. Deve-se a esta Escola a criação de conceitos como Indústria Cultural e Cultura de Massa.
Na Alemanha, com a chegada de Hitler ao poder os membros do Instituto, em sua maioria judeus, migraram para Genebra, depois a Paris e finalmente, para a Universidade de Columbia em Nova Iorque. A primeira obra coletiva dos frankfurtianos são os Estudos sobre Autoridade e Família, escritos em Paris, onde estes fazem um diagnóstico da estabilidade social e cultural das sociedade burguesas contemporâneas. Nestes estudos, os filósofos põem em questão a capacidade das classes trabalhadoras em levar a cabo transformações sociais importantes.
Diante deste contexto é que os pensadores desta escola promovem suas críticas aos meios de comunicação de massa cuja expansão lhes é contemporânea. Estas críticas vão encontrar suas maiores oposições nos Estados Unidos onde está em ascensão um sistema de comunicação totalmente voltado à manipulação da sociedade capitalista na sua maneira de pensar e agir. Esta manipulação feita pelos meios de comunicação vem atender aos interesses econômicos e políticos de