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Conceituando as modalidades de swap
Os swap SAO os derivativos cambiais mais usados pelo BCB em suas intervenções.No mercado de swap, negocia-se a troca de rentabilidade entre dois bens. Pode-se definir o contrato de swap como um acordo entre duas partes, que estabelecem a troca de fluxo de caixa tendo como base a comparação da rentabilidade entre dois bens. A operação de swappode ser semelhante à operação a termo, quando sua liquidação ocorre integralmente no vencimento – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBovespa, 2011). E pode ser semelhante a um contrato futuro, quando há ajustes periódicos durante a vigência do contrato de swap. O contrato de swapespecifica as datas nas quais os fluxos de caixa serão trocados e as regras de acordo com as quais os fluxos de caixa devidos por cada contraparte, nessas datas, são calculados.
A maior parte do mercado de swapsno mundo é de troca de taxas de juros; por exemplo, de uma taxa flutuante por uma fixa. Em um swapde moedas, uma taxa de juros é especificada em uma moeda e a outra taxa de juros, em outra; digamos, o dólar americano e o euro (Sundaram e Das, 2011). nos períodos de alta volatilidade da taxa de câmbio, esses instrumentos não conseguiram alterar significativamente a trajetória do câmbio nominal; e, nos períodos de baixa volatilidade, os instrumentos de atuação nos mercados à vista, de títulos e swapsforam eficazes, enquanto a taxa de juros não. A lição tirada pelos autores é que, em épocas de alta volatilidade, como durante crises cambiais, intervenções no mercado cambial não são justificáveis como tentativas de alterar a trajetória da taxa de câmbio, apesar de existir a possibilidade de as intervenções diminuírem a volatilidade da taxa de câmbio, como mostra Araújo (2004).
Viola et al(2009) testam os efeitos das ofertas pelo BCB de swapscambiais e swapscambiais reversos sobre a curva de