Telemedicina no brasil: uma revisão sistemática de literatura
De acordo com Peixoto (1994, apud BARRA et al., 2006) a década de 70 foi marcada pela industrialização do setor saúde. Foi quando ocorreu a produção de equipamentos e fármacos que passaram a absorver grandes quantias da renda do País. Entretanto, esse uso tecnológico não significou uma melhoria no nível de saúde da população.
Conforme Barra et al. (2006) com a industrialização vieram também o avanço tecnológico e a valorização da ciência. Na área de saúde, ocorreram com a introdução da informática e o surgimento de aparelhos modernos e sofisticados, benefícios e rapidez na luta contra as doenças. Essa tecnologia moderna, criada pelo homem a serviço do homem, tem contribuído para proporcionar melhores condições de vida e saúde para o paciente.
Com o advento de novas tecnologias, a prática médica tem passado por modificações consideráveis que abrangem as suas mais diversas áreas. Uma das inovações que mais tem chamado atenção é a aplicação de tecnologia de informação e de comunicação à prática médica. Genericamente intitulada como telemedicina ou telessaúde consiste na troca de informações em saúde à distância. (LIMA et al., 2007)
A telemedicina, conforme autores supracitados, teve início durante a corrida espacial, na década de 60, quando as funções vitais de astronautas no espaço eram monitoradas na terra por médicos da National Aeronautics and Space Administration (Nasa). Desde então, o espectro de sua aplicação na medicina tem se ampliado. Em alguns países, como a Itália e a Inglaterra, a transmissão de dados com finalidade diagnóstica já existe desde a década de 70, transformando-se hoje em redes complexas, interligando pequenas localidades a grandes centros de estudos e universidades.
A telemedicina é considerada como uma realidade presente em numerosas áreas de especialização na assistência à saúde em diversos países, consistindo-se ainda em novidade para outros, como no Brasil. (GOMES; MORAES JUNIOR; TIMERMAN, 2011).
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