teicoplanina
Objetivo:
Rever as evidências disponíveis sobre a efetividade, a segurança e as indicações de uso da teicoplanina
Profissional alvo: Infectologia, clínica médica, medicina intensiva. controle de infecção hospitalar, auditoria médica
Metodologia:
Foi realizada pesquisa bibliográfica nas bases de dados Medline, OVID, biblioteca Cochrane e centros de avaliação de tecnologias em saúde entre 2003 e
2007
Palavras chave: teicoplanin, vancomycin e cost-effectiveness
Limitadores:
Ensaios clínicos randomizados, metanálises, estudos realizados em humanos e publicados em revistas clínicas
Resultados:
Vancomicina e teicoplanina apresentam espectro de ação e eficácia similares. Suas diferenças estão no custo, toxicidade, dosagem e aspectos farmacocinéticos.(1) Estafilcocos oxacilino-resistentes e pneumococos penicilino-resistentes são igualmente sensíveis à vancomicina e teicoplanina.(1). Enterococos faecium com fenótipo Van A, são patógenos clinicamente relevantes e com resistência aos dois glicopeptideos.(1). Uma pequena parcela dos estafilococos coagulase-negativos exibem resistência à teicoplanina (0,8 à 6,5%).(1)
Quanto aos aspectos de segurança, a infusão de vancomicina pode causar liberação maciça de histamina, a qual pode ser potencializada pelo uso concomitante de morfina e de relaxante musculares. Sua ocorrência pode ser minimizada com o uso prévio de antihistamínicos. Este efeito não se dá com a teicoplanina. A nefrotoxicidade da vancomicina isolada gira em torno de 10% comparado com 4,8% da teicoplanina(1,2)
O uso empírico de glicopeptídeos deve ser o menor possível no ambiente hospitalar devido ao potencial surgimento de enterococos multi-resistentes. Seu uso deve ser restrito às infecções graves pelos seguintes germes Gram positivos:
- Estafilococo áureo resistente à oxacilina;
- Estafilococo coagulase negativo resistente à oxacilina
- Pneumococo resistente à penicilina;
- Enterococo resistente à