Tde Filosofia 1

Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Jaqueline Baumann.

Analise sobre o texto “Critica da Razão Indolente: Contra o desperdício da experiência”, o vídeo “Racismo Cientifico Darwinismo Social e Eugenia” e o artigo “Bioética”.

Toledo, 2015.
RESUMO DOS TEXTO.

A CRITICA DA RAZÃO INDOLENTE: CONTRA O DISPERDÍCIO DA EXPERIÊNCIA.
O conhecimento humano tem dois elementos básicos: um sujeito e um objeto. O sujeito é o homem, o ser racional que quer conhecer. O objeto é a realidade com que coexistimos, como as coisas e os fatos. O homem só se torna objeto do conhecimento perante um sujeito que queira conhecê-la. O próprio homem pode ser objeto do conhecimento humano.
Quando falamos em Natureza e cultura, contamos com a distinção entre ciências naturais e ciências sociais. Os fatos e objetos naturais são completamente distintos daqueles criados pela cultura humana. Costumamos diferenciar entre ambientes, coisas ou fatos “artificias” e naturais. Os naturais são aqueles que não sofreram a intervenção do homem, são intocados. Já os artificias, resultam do fazer criativo do homem. Porém ao olharmos mais de perto esta questão, percebemos que o único ser capaz de fazer a definição do que é natural, é justamente um ser cultural.
O dualismo natureza/cultura é particularmente notória nas chamadas ciências da vida, um exemplo é a Seleção Natural de Darwin, tem como princípio a adequação de uma característica sugestiva ao meio ambiente, A prevalência da característica torna-se favorável, à medida que, hereditariamente, são transmitidas para as gerações seguintes. Temos também o exemplo da Primatologia, a ciência que estua os macacos e os símios, Donna Haraway demonstra eloquentemente como os temas da raça, do sexo, da nação, da família e da classe têm vindo a ser inscritos no corpo da natureza pelas ciências da vida desde o século XVIII, os macacos e os símios são, assim, uma das matérias-primas a partir das quais o homem ocidental constrói a imagem de si