Taxas de Juros

Quando se discutem os problemas macroeconômicos do Brasil, frequentemente surgem os diagnósticos de que as causas dos nossos males é a alta taxa se juros.
Os juros altos desestimulam o investimento, que por sua vez, reduz o aumento da capacidade produtiva, a economia não cresce e por sua vez cria-se um circulo vicioso: a baixa oferta provoca mais inflação, que faz os juros subirem mais, que inibe novos investimentos, oque ao final leva a taxa de investimentos mais baixos;
Os juros também desestimulam o consumo, o individuo passa a considerar mais seriamente a hipótese de consumir menos hoje e utilizar os recursos poupados (acrescidos de juros) para consumir mais no futuro. Sem ter consumidores, os empresários decidem reduzir sua produção, e diminuem as contratações. Mais gente sem emprego significa menos consumo;
Em situações favoráveis no mercado internacional os juros altos apreciam a taxa de cambio porque tornam aplicações em títulos brasileiros mais atraentes. A taxa de cambio apreciada reduziria a competividade da indústria nacional, prejudicando nossas exportações e empregos;
Os juros altos aumentam o custo da divida. O governo tem então de desviar cada vez mais recursos do orçamento para pagar a divida,

Portanto podemos argumentar que a taxa de juros não é causa, mas consequências de outros desequilíbrio da nossa economia. Com o aumento da taxa de juros desestimula o investimento e o consumo, conforme explicado no inicio da pesquisa. Diante de uma menor demanda os preços tendem a cair, o que reduz a inflação
Há varias taxas juros na economia as taxas variam conforme o prozo do empréstimo, conforme o tomador (pessoa física ou jurídica, governo ou setor privado), conforme a modalidade do credito (cartão de credito, cheque especial, créditos para aquisição de veículos, financiamento imobiliário, hot Money, etc.) Ainda assim as demais tendem a variar na mesma direção.

Desde meados dos anos 1990, quando enfim curou sua febre inflacionaria,
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