Síndrome do Pânico

SÍNDROME DO PÂNICO

Conceito:

A Síndrome do Pânico é um transtorno de ansiedade, que provoca alterações químicas na regulação do aparelho cerebral do medo, e que não se confunde com demais síndromes ansiosas: fobias, estresse pós-traumático e o distúrbio de ansiedade generalizada. É uma patologia com características e sintomas próprios, cujo traço mais marcante são ataques de pânico recorrentes e inesperados, acrescida da preocupação de ter novos ataques.

Silva1, psiquiatra de destaque na atualidade, também distingue o transtorno do pânico dos demais transtornos de ansiedade e discorre sobre sua gravidade, informando que na sua visão ”que de todos os transtornos de ansiedade”, o pânico é o que pode atingir “dimensões mais catastróficas”.
“De acordo com o DSM-IV, o transtorno do pânico é classificado dentro dos transtornos de ansiedade, aquela mesma ansiedade que faz parte do nosso dia-a-dia, mas, infelizmente, pode assumir o status de patologia que limita a vida de diversas pessoas e as faz sofrer de forma intensa e, às vezes, duradoura. Sem nenhuma dúvida, dentre esses transtornos de ansiedade, o transtorno do pânico é o que pode atingir as dimensões mais catastróficas, uma vez que os ataques constituem-se crises agudas de ansiedade, de proporções quantitativas imensuráveis em um curto espaço de tempo.
Bernick2, destaca que:
O que caracteriza o pânico é a forma abrupta e inesperada que os sintomas aparecem e o fato de a crise atingir o ápice em dez minutos. Na verdade, bastam 30 segundos para o paciente, que estava se sentindo bem, ser tomado inexplicavelmente por sintomas que, de certa forma, todos conhecemos: boca seca, tremores, taquicardia, falta de ar, mal-estar na barriga ou no peito, sufocamento, tonturas. Muitas vezes, tudo isso vem acompanhado da sensação de que algo trágico, como morte súbita ou enlouquecimento, está por acontecer. Nesses casos, é comum a pessoa ter uma reação comportamental de pânico e sair à procura de socorro. Aliás, a