São bernardo - graciliano ramos

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
EDIFICAÇÕES 3º ANO A

São Bernardo – Graciliano Ramos

Bernardo Lopes
Gabriel Araújo Alves
Guilherme Caetano
Gustavo Ferreira dos Santos Neto
Matheus Henrique Martins de Assumpção

Belo Horizonte
Outubro 2012

Introdução

Neste trabalho apresentaremos a obra São Bernardo de Graciliano Ramos, que alcançou com precisão o equilíbrio dos elementos temáticos e formais na sua composição. A expressão exata, despida de adereços, seca como a paisagem descrita é uma marca inconfundível desse alagoano, natural de Quebrangulo, nascido em 1892 e falecido em 1953. A obra aborda o sertão e todos os seus desdobramentos sociais e econômicos que permeia a vida nordestina. A ganância e desejo insaciável de poder do protagonista da obra e sua eterna solidão devido a essas características. Graciliano Ramos começou sua atuação literária em periódicos como Dilúculo, jornalzinho dedicado às crianças, no qual o autor publica um conto – “pequeno pedinte”– aos 12 anos. Através de pseudônimos, publica sonetos e textos em prosa em jornais como O Malho, do rio de janeiro, e O Jornal de Alagoas, de Maceió. Em 1911 colabora com o Correio de Maceió, sob o pseudônimo de Soares Lobato. Casa-se em 1914 com Maria Augusta Ramos, que viria a falecer em 1920, deixando quatro filhos. Elege-se prefeito de Palmeiras dos Índios em 1927, cargo ao qual renuncia três anos depois. Em 1933 estréia na literatura com Caetés romance que vinha sendo escrito desde 1925. Um ano após sua estreia publica são Bernardo, romance que consagra como um novo talento da Literatura Brasileira. Em março de 1936, acusado de conspirar para o levante comunista do final do ano anterior, é detido e levado para o presídio de Ilha Grande, no rio de janeiro. Nesse mesmo ano publica Angústia, romance que considera um trabalho ruim, em virtude, principalmente, do contexto de sua publicação: