Supervisão e Pedagogia
“À medida em que a supervisão permite a regulação da qualidade da pedagogia, ela representa uma condição de sua compreensão e renovação, tal como na expressão “supervisão pedagógica”, o adjetivo reporta-se não apenas ao objetivo da supervisão – a pedagogia, mas também à sua função potencialmente educativa. Entende-se que a supervisão, quando orientada por uma visão crítica de pedagogia, torna-se ação pedagógica mais consciente, deliberada e sua coxidade e incerteza e impedindo a formação de solução técnicas e universais para os problemas “pantanosos” que nela se colocam (SCHON, 1987, p. 17).
A Pedagogia obriga o educador a uma reflexão constante e continuada sobre aquilo que não torna a sua ação “pedagógica”.
(...) um atento a abrangente olhar supervisor que contemple e atende ao perto e ao longe, ao dito e ao não dito, ao passado e às hipóteses do futuro, aos fatos e às interpretações possíveis aos sentimentos sociais e culturais, à manifestação do desejo e a possibilidade/impossibilidade da sua caracterização ao ser e “ À circunstância, à pessoa e ao seu dever.” (SÁ e CHAVES, 2000. P. 127).
Desta forma, as atividades supervisiva e pedagógica são indissociáveis e fazem parte de um mesmo projeto: indagar e melhorar a qualidade da ação educativa.1
Institucionaliza a supervisão, ao referir-se à formação de administradores planejadores, inspetores, supervisores e demais especialistas em educação. A supervisão passa a introduzir modelos e técnicas pedagógicas atualizadas (para a época), a mesma, contudo, não perde o vínculo com o poder administrativo das escolas. Agora o seu papel é o de assegurar o sucesso no exercício das atividades docentes. Neste sentido, é positivo que o supervisor escolar se torne um aliado da equipe pedagógica assessorando a prática educativa. A supervisão tem como compromisso articular as Diretrizes Curriculares com o projeto político pedagógico da escola, como um mediador nas questões pedagógicas,