Sr. dr.

Pré-história do cinema, A lanterna magica.
A invenção
Muitas vezes, Thomas Edison fica com o crédito de ter inventado as primeiras imagens em movimento com o kinetoscope em 1891, apesar de isso não ser totalmente verdade. O culminar dessa invenção deveu-se a vários avanços técnicos em máquinas já existentes, em que a principal era a lanterna magica. Uma versão anterior de um projector de slides, que funcionava através de uma lente, de um condensador e uma objectiva, não esquecendo uma utilização correcta de uma fonte luz (normalmente uma vela, um candeeiro ou a petroleo) conseguia obter uma projecção de imagens. Apesar do ser inventor ser bastante discutido, surge um nome mais consensual o Holandês Christiaan Hugyens em 1650. Embora Giovanni Fontana um engenheiro Italiano descreva no seu livro Ars Magna lucis et umbrae, com uma imagem de um mostro a ser projectada numa parede por uma aparelho bastante semelhante a lanterna magica, mas inventado anteriormente por um padre alemão de nome Athanasius Kircher. Em 1660 numa boa campanha de marketing Thomas Walgensten, chamou lanterna do medo que utilizava para chamar fantasmas. Passou a ser usada como instrumento de entretenimento, especialmente para espectáculos “fantasmagóricos”, era criada uma sala especial para os espectadores sentirem maior medo das imagens projectadas, na europa por volta de 1790, pode afirmar-se que o género terror surge destes espectáculos. Embora o mais popular fosse “Man Swallowed Rat” pela sua comedia inerente. Mesmo antes de existir o “filme”, já existia uma audiência para ver as imagens em movimento.

A ilusão na cabeça das pessoas
O conceito de ilusão foi muito alterado a partir do seculo dezassete, muito por causa da invenção da lanterna magica. Durante a época barroca, os espectáculos de magia era sem dúvida um teatro com projecções ilusionarias, que davam todo um caracter magicam e desconhecido, levando as pessoas a acreditar piamente no que viam. Desde a antiguidade que a ilusão