Sondas
O objetivo da sonda é a procura de água e ela pousou próximo ao pólo norte de Marte onde se acredita existir água congelada. Pouso este realizado nas coordenadas 68,218830N 234,250778E[1], ou seja, próximo ao polo norte do planeta. A missão deverá durar cerca de 150 dias marcianos e a Phoenix utilizará o seu braço robótico para cavar o solo marciano. Este solo é afetado pelas variações sazonais do clima nos pólos e poderá conter componentes orgânicos necessários para a vida.
Para analisar as amostras de solo coletadas pelo braço robótico, a sonda espacial transporta um aquecedor e um minilaboratório portátil de última geração. As amostras serão aquecidas para liberar seus componentes voláteis, que poderão então ter sua composição analisada quimicamente, além de outras características.
Além de pesquisas no solo, a Phoenix também pesquisará a atmosfera de Marte, monitorando-a até uma altitude de vinte quilômetros, obtendo dados sobre a formação, duração e movimento das nuvens, dos nevoeiros e das tempestades de areia que caracterizam o planeta. Medirá também a temperatura e a pressão atmosférica no local de pouso.
Todo o programa Phoenix da NASA é coordenado pelo cientista brasileiro Ramon de Paula.[2]
A Beagle 2, nomeada em homenagem ao navio em que viajou o cientista Charles Darwin, criador da Teoria da Evolução, foi construída por cientistas britânicos com um custo de 50 milhões de libras (90 milhões de dólares) e foi enviada a Marte a bordo da nave Mars Express, da Agência Espacial Europeia.
A sonda deveria pousar numa cratera do planeta vermelho com a ajuda de bolsas de ar e começar a explorar sinais de vida no Natal de 2003. Mas a sonda acabou por perder contacto com a Terra depois que se separou da Mars Express em meados de