Sofistas
Curso de Graduação em Engenharia Elétrica
Fabíola Moura Silva,
Feliciano Augusto Machiqueta,
Rafael Antunes Bessa
OS SOFISTAS
Contagem
2013
Fabíola Moura Silva,
Feliciano Augusto Machiqueta,
Rafael Antunes Bessa
OS SOFISTAS
Dissertação apresentada no curso de Graduação em Engenharia Elétrica da Pontífica Universidade Católica de Minas Gerais, como requisito parcial para a conclusão da matéria de Filosofia I.
Orientador(a): Valéria
Contagem
2013
RESUMO Durante a epóca de florescimento da democracia; que afirmava a igualdade de todos perante as leis e o direito desses de participar diretamente do governo da pólis, algo proporcionado, também, pela eleição direta; surgiu a figura política do cidadão. Este devia conseguir exprimir suas opiniões em assembleias, de forma a fazer com que fossem aceitas e, com essa necessidade, há uma profunda mudança na educação grega. O padrão de homem ideal, aquele que deve ser “bom” e “belo”, ditado anteriormente pelos aristocratas, não é mais o que dita qual deve ser a virtude (areté) do cidadão. Essa areté, agora, é a virtude cívica. A base da educação se torna a formação do cidadão, ensiná-lo a falar em público, torná-lo um bom orador. Quem proporciona essa educação aos jovens são os Sofistas e, entre os mais importantes se encontram: Protágoras de Abdera, Górgias de Leontini e Isócrates de Antenas. Estes, apresentavam-se como mestres da oratória e afirmavam ser possível ensinar tal arte, da persuasão, o saber defender a sua posição ou opinião com argumentos satisfatórios e que convençam os ouvintes. Para os sofistas não há verdade universal e, conquentemente, só podemos ter opiniões subjetivas da realidade. Por isso devemos nos