Sobre as origens e o desenvolvimento do estado moderno no ocidente.
por Luana Lobo
Inicialmente, o texto expõe a opinião de Max Weber com relação ao que se pode considerar uma criação exclusiva da civilização ocidental. Logo em seguida, o mesmo, tenta demonstrar, através de sua obra que, somente na civilização ocidental, o capitalismo racional cultural e universal se desenvolveu. Para Weber, a definição perfeita para estado seria aquele que tivesse uma constituição, ou seja, leis e normas para serem seguidas, deixando claro, também, que o estado deveria ser “governado” por alguém competente e que, consequentemente, soubesse administrar uma sociedade. A administração do estado era vista, por Weber, como uma maneira de dominação capitalista, ou seja, o cabedal seria a principal razão de todas decisões que viessem a serem tomadas, fazendo analogia ao pensamento de Marx, que no decorrer do texto, percebe-se que os mesmo estão sempre se contrapondo, com relação as opiniões. Weber, no decorrer do seu pensamento, diz que uma sociedade se divide em “classes”, nas quais a mais forte tem autonomia sobre a mais fraca, sendo o estado, o prócer de todas as classes.
Acerca do pensamento do antropólogo, já falecido, Pierre Clastres, depois de deslindar sobre os índios guaranis da América do sul, concluiu que os índios e os demais primitivos existentes não formaram seu próprio estado por opção. Os mesmo não quiseram deliberar suas próprias regras de conduta, nem ao menos desfrutar de todos os benefícios e malefícios que um Estado pode lhe acarretar. A opinião de Lá boétie não terá muita importância para o entendimento do texto, pois, como já retratado, o pensamento de Boétie caiu no limbo, ou seja, na incerteza, algo que, no momento, não tem veridicidade.
No século XX, os pensamentos e historiografias que foram meritórias do estado moderno, tiveram, como precursores, Max Weber, Karl Marx e Friedrich Engels. Suas teorias sociais eram