Signo mundano e a publicidade
Taise Lima Araujo¹
Universidade Federal de Pampa (Unipampa) , São Borja, RS
RESUMO
O presente trabalho realiza um estudo sobre a obra de Marcel Proust e os Signos, de Gilles Deleuze
(2003), no qual o foco do estudo será a interpretação do signo mundano, suas peculiaridades, no que se difere do segundo círculo: o do amor ,e do terceiro mundo: das impressões ou das qualidades sensíveis, e sua contemporaneidade na publicidade, podendo identificá-lo nos anúncios publicitários do ministério da saúde de campanhas da luta contra a AIDS .
PALAVRAS-CHAVE: Signo Mundano; Diferenciações com outros signos; Publicidade.; Anúncio
Publicitário.
TEXTO DO TRABALHO
Tudo que nos ensina algo, emite signos, todo o ato de aprender é uma interpretação de signos, e eles se diferenciam segundo classes e famílias, ou seja para cada família há seu próprio gesto , comportamento que define seu pertencimento a tal família. Os mundos se fecham, um signo não vai funcionar com o outro (signo A não funciona com o B assim como não funciona com o C)
¹ Acadêmica do 4° semestre do curso de comunicação social habilitação em Publicidade e
Propaganda da Universidade Federal do Pampa (Unipampa). E- mail : ta.ise.araujo@hotmail.com
assim inversamente, ou seja, se uma pessoa foi prestigiada em uma sala , não é na outra , cada sala ou espaço emite seu signo. Em geral os mundos consistem no fato que os signos não são do mesmo tipo, nem
podem
ser
decifrados
do
mesmo
modo.
O trabalho desenvolvido no referente artigo tem como foco o primeiro mundo que é o signo mundano que nasce como o substituto de uma ação ou de um pensamento. Definido, portanto, como
“um signo que remete a nenhuma outra coisa, significação transcendente ou conteúdo ideal, mas que usurpou o suposto valor de sentido” (DELEUZE, 2003a, p. 6), ou seja, são signos que se declaram suficientes, já possuem significados, e são compartilhados pela grande maioria,