sgfsd

644 palavras 3 páginas
As sociedades defrontam-se continuamente com novas definições e novas diretrizes para o desenvolvimento de percepções do mundo, relacionadas à busca de uma economia e de uma vida social mais justa. Hoje, evidencia-se sobremaneira a necessidade de inclusão da dimensão ambiental na educação e aqui ressaltamos, em especial, no ensino/prática da Arquitetura e do Urbanismo, apontando para a emergência do pensar a crise socioambiental.

Esta crise decorre, dentre outros aspectos, de longos anos em que a divisão disciplinar do conhecimento dificultou o reconhecimento da realidade tal como se apresenta na experiência comum. Na perspectiva interdisciplinar os objetos e assuntos são híbridos e por isto abrangem uma consideração além da condição científica disciplinar. A interdisciplinaridade é, neste sentido, uma das formas de enfrentamento destes desafios no ensino e na pesquisa. Em especial, destacamos estudos que relacionam arquitetura, urbanismo, meio ambiente, sociologia, antropologia e história.

Parece-nos que o ser humano começa a deixar de assumir aquele estatuto da “extraterritorialidade” ontológica e o mundo material de ser um “dado” intangível no qual o Homem deve se adaptar. Para melhor ou para pior o “real”, a arquitetura, o espaço urbano, o mundo material, torna-se mais permeável à intervenção demiúrgica dos seres humanos expostos à realidade de suas ações, de seus desejos e fantasmas. Alguns diriam tratar-se de uma naturalização” do ser humano e uma “antropização” do mundo material. Diríamos com E. Hall que “o homem e suas extensões constituem um sistema inter-relacionado. É um erro agir como se os homens fossem uma coisa e sua casa, suas cidades, sua tecnologia, ou sua língua, fossem algo diferente” (2).

No plano da percepção e da representação, da imagem do espaço urbano Kevin Lynch é referência fundamental nas pesquisas que valorizam esta relação homem X espaço, imagem X real, arquitetura X meio ambiente X desenho/paisagem urbana. A

Relacionados