Serviço social: a ilusão de servir

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Para se compreender o Capitalismo (sua origem e seu desenvolvimento) é preciso trilhar por pelo menos três vertentes, assegura Dobb (1983). São elas: a proposta por Werner Sombart (1863-1941), considera que o Capitalismo (numa visão idealista) é criação do “espírito capitalista” (empreendedor e racional), sendo que em épocas diferentes, onde ocorrem atitudes econômicas diferentes. A segunda concepção é assegurada pela Escola Histórica Alemã e entende que o Capitalismo surgiu como uma forma de organização da produção, que se move entre mercado e lucro. O Capitalismo tem, então, um motivo, o lucro, asseguram Karl Bücher e Gustav Von Schmoller, representantes desta vertente. A terceira advém do pensamento de Karl Marx, o capital é entendido como uma relação social e o Capitalismo um determinado modo de produção, onde há a dominação do processo de produção pelo capital. Há, portanto, o predomínio da compra e da venda da força de trabalho, tornando-se mercadoria como outra qualquer.

É bastante difícil precisar o momento certo do surgimento do Capitalismo, no entanto, o que melhor marca sua predominância é a posse e o uso da propriedade privada, assim como a dos meios de produção e a exploração de uma classe sobre a outra. E todas as transformações que vão ocorrendo, aos poucos, no âmbito social, levam consequentemente a ruptura entre as classes e gera a divisão social do trabalho.

A posse dos monopólios dava aos Burgueses o domínio econômico e social e os centros de poder são deslocados dos feudos para os burgos. Chegam a ter domínio sobre a política e o Estado, elevando ainda mais seu poder.

Fatos ocorridos entre os séculos XIV e XVI em quase toda a Europa, fazem com que o trabalhador assalariado apareça e a exploração do operário ao Capitalismo torne-se ainda mais freqüente e constante. Nesta época, o campo tornou-se subordinado a cidade, assim como os novos assalariados dependentes das novas fábricas. Ao tempo em que o Estado promulgava leis para obrigar o

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