Segunda Geração Romântica
A segunda geração romântica no Brasil é o período que corresponde de 1853 a 1869. Denominada “Ultrarromântica” ou a Geração “Mal do Século” os principais temas dessa fase são: morte, amor não correspondido, tédio, insatisfação, pessimismo.
No Brasil, tem como marco inicial a publicação da obra Poesia (1853), de Álvares de Azevedo (1831-1852). Nessa fase, a literatura sofreu forte influência do poeta britânico George Gordon Byron (1788-1824), uma vez que os escritores absorvem um estilo de vida boêmio e noturno, além do pessimismo romântico presente na literatura de Byron. Por isso, essa geração ficou conhecida também por “Geração Byroniana”.
Terceira Geração Romântica
A Terceira Geração Romântica no Brasil é o período que corresponde de 1870 a 1880. Conhecida como "Geração Condoreira", uma vez que esteve marcada pela liberdade e uma visão mais ampla, características da ave que habita a Cordilheira dos Andes: Condor.
Nesse período, a literatura sofre forte influência do escritor francês Victor-Marie Hugo (1802-1885) recebendo o nome de "Geração Hugoniana". Importante notar que nessa fase, a busca pela identidade nacional ainda continua, não só focada nas etnias europeia e indígena, mas também na identidade negra do país. Por esse motivo, o tema do abolicionismo foi bastante explorado pelos escritores, com destaque para Castro Alves, que ficou conhecido como o "poeta dos escravos".
A segunda geração baseou-se em uma arte totalmente voltada para o desapego a este nacionalismo e “mergulhou” em um exacerbado sentimentalismo e pessimismo doentio como forma de escapar da realidade e dos problemas que assolavam a sociedade na época.
E, por último, a terceira geração que foi aquela mais voltada para o “social”, muito difundido pelo poeta Castro Alves com sua obra “Navio Negreiro”, a qual faz alusão à época da escravidão aqui no Brasil. Os poetas pertencentes a esta geração foram muito influenciados pela figura do pássaro Condor, simbolizando a