saude
1.1 CONJUNTURA DA GERONTOLÓGIA
Os avanços da ciência e da tecnologia têm trazido significativas mudanças no processo de viver, no qual agregam repercussões importantes para o mundo cotidiano do trabalho, da educação, da pesquisa e da saúde. Ao pensarmos no ciclo de vida humana, do nascimento ao envelhecimento e à morte, torna-se imprescindível reconhecer as implicações da ciência e da tecnologia às perspectivas atuais do cuidado à saúde (BRAVELLI et. al., 2009).
Reportando-se ao processo de envelhecer, antes considerado um fenômeno e hoje fazendo parte da sociedade, evidencia-se que no Brasil, nas últimas décadas tem-se verificado um aumento da população idosa, devido a um decréscimo das taxas de natalidade e mortalidade, e a um aumento da expectativa de vida (BRAVELLI et. al., 2009).
Segundo a apuração preliminar da pesquisa do universo do Censo Demográfico, em 1991, esta população era de aproximadamente 10,7 milhões de habitantes, o que já mostrava a importância deste contingente populacional (SANTOS, 2000).
As estimativas indicam que no ano de 2025, o nosso país deverá ter um contingente de 34 milhões de idosos, representando 15% da população total. A Fundação IBGE (2010), estima que o Brasil terá a sexta população idosa do mundo nesta mesma época.
Com esse crescimento surgem os desafios e as necessidades de discutir-se a Gerontologia e o avanço da Enfermagem Gerontológica, priorizando o cuidado ao idoso, visando o autocuidado, a vida ativa e independente, porém está direcionada também ao outro extrato dos idosos fragilizados ou doentes, dando suporte à família cuidadora, envidando esforços conjuntos (comunidade e profissionais) na busca e na conquista de políticas e programas que viabilizem uma assistência condigna, em quaisquer condições e circunstâncias e à conservação da sua dignidade na vida social (SANTOS, 2000).
Quanto às perspectivas de pesquisa, o passar dos anos mostra que os interesses e focos de investigação sobre a temática do