sandroex

707 palavras 3 páginas
Não houve quem não tivesse dado risadas com as piadas e travessuras de Liesel e Rudy; com os roubos da nossa ladrazinha favorita; com os xingões de Rosa a seu marido, o querido pai de Liesel, Hans. Depois, não havia quem não se sentisse solidário à vida da menina e derramasse uma lágrima, pelos muitos inocentes mortos na guerra. A fotografia, os cenários, o choque de algumas cenas foi extraordinário. Os bombardeios foram reais; o sentimento, o medo, o desespero foram reais. Este filme é, pela falta de palavra melhor, magnífico.

Os atores que deram vida aos personagens foram igualmente incríveis. É muito difícil, creio, que um ator corresponda ao que o leitor imaginou, enquanto lia a história, mas isso aconteceu com A Menina que Roubava Livros: tanto Liesel, quanto seus pais, Rosa e Hans, interpretaram papeis reais, cocaram emoção nas cenas e fizeram-nos crer que estávamos, verdadeiramente, dentro do cenário do filme. Todos os personagens, além dos que citei, foram de encontro à minha expectativa, e fiquei muito feliz e satisfeita com isso.
A menina que roubava livros” é uma história ambientada na Alemanha nazista, e nela conhecemos Liesel Meminger, uma menina doada a uma família de alemães por sua mãe, que a deixou para trás por proteção, por ser comunista. Liesel era muito jovem quando entrou em uma casa totalmente nova e desconhecida, com novos pais igualmente desconhecidos, e tudo o que lhe restava era acostumar-se àquele ambiente e àquelas pessoas. Ou fugir. Porém, esse objetivo nunca foi concretizado, e Liesel, com o tempo, aceitou que aqueles estranhos, já não tão estranhos assim, eram seu novo pai e nova mãe.

Li o livro, publicado pela Intrínseca, logo que lançou, lá por 2009 ou 2010. Lembro-me do aperto no coração com alguns episódios da leitura, e sabia que o filme o traria de volta. Porém, a produção cinematográfica foi tão bela, tão fiel e emocionante que, mesmo já conhecendo a história, as cenas me fizeram derramar lágrimas de dor, de

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