Rumos da lirteratura inglesa - Resumo cap 3 ao 10

CEVASCO, Maria Elisa; SIQUEIRA, Valter Lellis. Rumos da literatura inglesa: p. 29 – 36, Ática, 4º ed, 1993.

RESUMO: Em 1649 a Inglaterra sofreu grandes transformações sociais. Ao fim de uma guerra civil, os puritanos venceram os anglicanos e católicos, estabelecendo sua república na Inglaterra. Com isso decretaram que todos os teatros fossem fechados pois não seriam mais permitidos os prazeres mundanos. O conflito entre puritanos e anglicanos era além de religioso uma questão de interesses econômicos diferentes. Os senhores de terras eram partidários do rei enquanto que os puritanos tinham em maior numero membros da burguesia que pregavam um reinado de santos, mas. Santos mercantilistas, pois segundo uma visão calvinista, não havia lugar para o prazer, mas sempre há lugar para o comércio e o lucro. E no meio de tanto alvoroço ainda tina espaço para a literatura. No teatro ainda se permitiam tragédias e comédias na tradição elisabetana, porém o que mais se destacou nesse período foi a poesia. No reinado de Jaime l, por volta de 1611, um grupo de homens, baseados na bíblia, produzem o primeiro clássico da literatura inglesa. Na corte de Carlos l a poesia que reinava era a cavalheiresca. No século XVll, foi T. S. Eliot que marcou a poesia dessa fase com sua grandiloquência e sagacidade. A primeira refere-se a exploração decidida das possibilidades de engrandecimento da linguagem, já a segunda se refere a um forte elemento racional por trás da lírica leve e cheia de graça. John Donne (1572 – 1631) é o maior expoente da sagacidade metafísica. Sua poesia é tipicamente cavalheiresca e é considerado o maior poeta da época pois conseguiu tocar a sensibilidade do século XX retratando o jogo da vida e da morte num mundo onde não existem certezas. Donne utilizava em sua poesia palavras coloquiais, o que em muitos de seus poemas dá a impressão de um diálogo real entre leitor e obra. Sua originalidade e capacidade de transformar qualquer coisa em poesia fez com que em The