RUGOSIDADE
Isaac Lopes dos Santos Araújo
Rugosidade
Rio de Janeiro
2015
Isaac Lopes dos Santos Araújo
Rugosidade
Rio de Janeiro
2015
Rugosidade Superficial
Quando o homem primitivo fabricou a ferramenta, ele já tinha conhecimento da importância do acabamento das superfícies. A peça usada para moldar ou afinar o corte devia possuir uma superfície de desbaste e o corte da ferramenta devia ser fino e regular. A moderna industrialização, por razões econômicas, tornou os termos rugosidade superficiais muito difundidos. Após o uso dos sentidos humanos, foram utilizados os microscópios, que permitiam uma visão ampliada de uma porção da superfície examinada. Obtinha-se, assim, uma imagem que deveria ser julgada, sem ser possível estabelecer um valor numérico que a pudesse definir. Observava-se o espaçamento e a largura das irregularidades, mas não a sua altura. Havia a necessidade de observar a superfície sob um corte vertical, para se poder também avaliar também a altura das irregularidades. Foram empregados sistemas de corte óptico que consistiam em uma lâmina de luz que incide obliquamente à superfície e cuja reflexão era recebida por uma ocular ou mesmo uma tela de projeção, como em alguns projetores de perfis atuais. Nesse exemplo, a resolução não é satisfatória. Os processos industriais requerem uma resolução maior e com mais rapidez. Outros meios de se fazer essa medição também já foram usados como: um comparador mecânico com uma ponta de contato bem fina, deslocando-se sobre a superfície e suspenso por um suporte, pode-se medir a amplitude das irregularidades. Quando criado o rugosímetro os processos indústrias se tornaram mais rápidos, pois o aparelho é preciso e rápido.
As superfícies dos componentes mecânicos devem ser adequadas ao tipo de função que exercem. Por esse motivo, a importância do estudo do acabamento superficial aumenta à medida que crescem as exigências do projeto. As superfícies dos