rousseau e o homem selvagem

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Rousseau destaca na primeira parte de sua obra que não vê o homem dos seus desenvolvimentos sucessivos ou até mesmo através da anatomia comparada e da observações incertas dos naturalistas, afinal isso só formaria conjecturas vagas e imaginarias.
O homem não é o ser mais forte ou mais ágil mas se organiza mais vantajosamente do que todos e assim, observando aprende rapidamente e toma vantagem das coisas se apropriando delas.
O ambiente em que o homem selvagem vivia com estacoes rigorosas e animais ferozes forçava-os mesmo desarmados e nus a defender suas vidas e seu alimento, isso deu ao homem um temperamento robusto e quase inalterável. O qual se passava para os filhos e estes por sua vez fortificavam os ensinamentos dos pais adquirindo assim todo o vigor da espécie humana.
A indústria atual nos tira um pouco desse vigor e por falta de exercício nos deixa incapazes fisicamente comparados ao homem selvagem.
O homem em seu estado de natureza é tímido e está sempre tremulo e prestes a fugir, principalmente quando se depara com algo que não lhe é comum. Com o passar do tempo e com o aumento do conhecimento sobre as coisas o homem vai se deparando cada vez mais com o desconhecido. Com o passar do tempo e a convivência em sociedade o homem passou a ter outros problemas além das debilidades naturais que é comum a todos.
Tais problemas tentam ser resolvidos com a medicina e os medicamentos, mas se em estado de natureza tais medicamentos não seriam necessários pois o tempo seria o melhor remédio e problemas atuais não existiriam.
O homem se difere dos animais pois é um agente livre e o animal escolhe ou rejeita por instinto. Ou seja os animais só tem ideia devido ao sentido dado pela natureza a eles e o homem age de acordo com sua vontade mesmo que a natureza se cale.
Finaliza-se este capitulo dizendo que ao longo do tempo o homem e um ser incerto e não há uma definição única para ele, conforme o tempo passa sentimentos e coisas novas vao surgindo e a única

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