Rousseal

5389 palavras 22 páginas
No Livro I, Rousseau propõe investigar se pode haver, na ordem civil, alguma regra de administração, legítima e segura, que tome os homens como são e as leis como podem ser, cuidando sempre de ligar o que o direito sanciona com o que o interesse prescreve, a fim de que a justiça e a utilidade não se encontrem divididas.
Ao versar sobre as sociedades antigas, ele usa a família como exemplo e desenvolve seu raciocínio primeiramente afirmando que todos os membros de uma família são independentes, porém os filos abrem mão dessa independência por conta da impossibilidade de se conservarem por si proprios. O objetivo de ter usado a célula famíliar como exemplo foi para explicar que a liberdade característica do ser humano provém da sua propria natureza.
Como regra primordial o indivíduo deve zelar pela sua conservação e por isso ao atingirem a idade da razão tem que decidir se vão continuar sobre os cuidados do pai ou recuperar a indepedência natural, assumirem-se como senhores de si mesmo. Valendo-se ainda da realidade familiar, faz uma comparação desta com as sociedades políticas e a coloca por modelo por que identifica-se nela todas as partes constituintes da sociedade política, sendo estas, o pai como o chefe e os filhos o povo. Esta comparação se justifica pois,como já foi dito, a liberdade do homem é proveniente da sua natureza, no entanto só abre mão dessa liberdade se por proveito próprio, ou seja, ou seja, para gaarantir a sua conservação.
Tranportando esse modelo familiar de sociedade polítca para a realidade de governante, povo, alguns aspectos mudam, a relação entre pai e filhos que era de amor dos filhos pelo pai, e sendo esse amor retribuido com cuidado que o pai tem pelos filhos. Em uma outra visão esta relação se interpreta como o prazer de mandar do governante, já que ele não conserva amor pelo seu povo.
Atraves da contribuição do autor holandês Hugo Grócio, rousseal considera que nem semre o poder humano se estabelece em favor dos governados e

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