rota 66
Milena Mangabeira da Silva
Rota 66: A história da polícia que mata. BARCELLOS, Caco.
Caco Barcellos nasceu em Porto Alegre, onde iniciou a sua carreira de jornalista na Folha da Manhã. Em seus quase trinta anos de carreira sempre correu atrás de notícias que envolvesse o jornalismo investigativo e/ou policial. Escreveu, além do livro que será discutido, Rota 66, livros baseados em suas matérias para alguns dos jornais para os quais trabalhou entre eles o livro “A revolução das crianças”, sobre a Revolução Sandinista, retiradas informações de uma reportagem que fez para a revista Versus.
Trabalhou nas revistas Veja, Istoé e Repórter. Em 1985, foi trabalhar na Rede Globo onde suas reportagens eram feitas para o Jornal Nacional, Fantástico e Globo Repórter. Hoje tem um programa na emissora global chamado Profissão Repórter no qual mostra ações e reportagens com um grupo de iniciantes na profissão jornalística mostrando um mesmo caso de diferentes ângulos.
Caco Barcellos dividiu o livro “Rota 66 – A história da polícia que mata” em três partes: a primeira – “Rota 66”; a segunda – “Os Matadores” e a terceira parte – “Os inocentes”.
A primeira parte aborda as iniciativas da Rota – Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar - em seu modo de perseguição e escolha das “vítimas”. Suas abordagens eram sempre encaminhadas via rádio, no entanto, nem sempre os “escolhidos” eram os meliantes. Logo de início o assunto do primeiro capítulo é o da morte de três jovens ricos mortos pela Rota que, na verdade eram inocentes; o que levou a grande repercussão do caso, já que, geralmente, matavam apenas pessoas mais pobres sem condições de contratarem advogados e nunca ouvidos pela mídia.
A segunda parte fala dos “matadores” que seriam os policiais envolvidos no caso Rota 66. Caco Barcellos,