rochas Igneas
Segundo Amaral (2001), as rochas ígneas ou magmáticas, provêm da consolidação do magma e são por isto de origem primária. Uma rocha ígnea expressa as condições geológicas em que se formou, graças a sua textura. A textura diz principalmente do tamanho e da disposição dos minerais que constituem a rocha, enquanto que a natureza mineralógica dos cristais, diz da composição química aproximada porque os magmas geralmente possuem elementos voláteis que escapam durante o processo de consolidação, sem formar minerais no mesmo local, e sim, em zonas mais afastadas da rocha que se consolidou.
O resfriamento da rocha está ligado a condições geológicas, que acaba interferindo na textura das rochas, como por exemplo, o magma pode consolidar-se na crosta terrestre em diferentes profundidades, gerando rochas intrusivas, ou plutônicas, ou abissais.
Em certos casos dá-se o desprendimento de gases contidos na lava, sobe a forma de bolhas, que podem ser retidas com a consolidação da lava, resultado na textura vesicular ou esponjosa.
Já a granulação das rochas ígneas segundo Amaral (2001), é muito variável, podendo ter os minerais desde decímetros de tamanho até fração de milímetros.
Quanto a composição mineralógica das rochas, são poucos os minerais que fazem parte de uma constituição essencial de uma rocha. Minerais essenciais servem para definir e caracterizar uma rocha ígnea, na maioria das vezes, são 2 ou 3 minerais essenciais, os restantes em menor quantidade são chamados de minerais acessórios. Os principais minerais essenciais são: feldspato, quartzo, anfibólio-piroxênio, olivina, muscovina, biotita e nefelina.
Diante disso se aplica alguns termos ans rochas, como, rochas leucocrática, ou melanocrática, ou mesocrática. Uma rocha é leucrocrática quando é rica em minerais claros, como, feldspato, quartzo ou muscovita. É melanocrática se predominarem (mais de 60%) de minerais escuros, como biotita, anfibóllio, piroxênio ou olivina. E a mesocrática é a rocha