Revolução Francesa
República e Convenção Nacional
A vitória em Valmy marcou o estabelecimento da Convenção Nacional e a proclamação da República, bem como a ascensão jacobina. Os “sans-culottes” e jacobinos constituíam os grupos radicais da Revolução Francesa, que contavam com amplo apoio e participação popular. Os Jacobinos, embora utilizassem o terror para combater a contrarrevolução, aprofundaram a democracia e foram responsáveis por reformas sociais que contavam com o apoio das massas.
Esse período significou a radicalização e consolidação da Revolução. Foi o período mais democrático, marcado pelas conquistas populares tal como o tabelamento dos preços essenciais. O Rei foi preso e julgado por traição à Revolução e foi executado em 21 de janeiro de 1793 na guilhotina. Os jacobinos foram os responsáveis pela instalação do regime de Terror. Com o tempo os próprios líderes jacobinos, Hebert, Danton e Robespierre foram vítimas da guilhotina. Após a execução de Robespierre, em 27 de julho de 1794, houve o fortalecimento da Gironda (alta burguesia).
Era do Terror
Na Revolução Francesa, o Reino do Terror, ou simplesmente O Terror, foi um período compreendido entre agosto de 1792 (queda dos girondinos) e 27 de julho de 1794 (prisão de Maximilien de Robespierre, ex-líder dos Jacobinos). Durante esse período as garantias civis foram suspensas e o governo revolucionário, controlado pela facção da Montanha dentro do partido jacobino, perseguiu e assassinou seus adversários, cerca de 17.000 pessoas foram guilhotinadas. O Terror durou aproximadamente um ano, de meados de 1793 a meados de 1794.
O que inicialmente era uma perseguição velada aos girondinos tornou-se uma perseguição geral a todos os "inimigos" da Revolução, inclusive alguns elementos jacobinos ou que sempre haviam apoiado a mesma, como Danton. O Comitê de Salvação Pública era o órgão que conduzia a política do terror; sua figura de maior destaque foi Robespierre.
Após a instituição