Revolução Cubana

Revolução Cubana foi o movimento que derrubou Fulgencio Batista do poder de Cuba no primeiro dia do ano de mil novecentos e cinquenta e nove. Foi um golpe de estado que retirava do poder um governo de direita, extremamente corrupto e com fortíssimas alianças do imperialismo norte americano. Essa última característica é a que mais revoltava a população do país, que via sua nação ser usada como quintal ou, até mesmo, “bordel” dos Estados Unidos da América. Muita coisa mudou nessa transição. Um governo voltado às elites, corrupto e submisso ao capital deu lugar a um estado que, liderado por Fidel Castro, acompanhado de Raúl Castro e Ernesto “Che” Guevara, fez de Cuba um país socialista, voltado ao social. Dessa forma, a qualidade de vida do povo cubano aumentou, acelerando o desenvolvimento da nação. A mudança ocorreu por meio de um golpe de estado, promovida pelas lideranças do Movimento 26 de Julho (Que leva tal nome graças à tentativa de golpe sem sucesso em 1951), apoiado pela enorme maioria da população.
Com o lema de “Cuba Libre”, o exército de Castro, Guevara e Juan Almeida Bosque, que começou a ser formado e treinado enquanto Fidel estava exilado no México, teve suas bases ao leste da ilha e avançou, de 1956 a 1959, até Havana. Nos últimos dias de dezembro de 1958, batalhas como as de Yaguajay e Santa Clara foram essenciais para a tomada de espaço do exército rebelde, pois após receber as notícias, Batista entrou em pânico e fugiu para a República Dominicana, então grande ponto de influência estadunidense.
Com a fuga do então líder, Fidel agilizou suas ações negociando com o prefeito de Santiago de Cuba, que ordenou que seus soldados não lutassem contra as tropas do líder. Praticamente de forma simultânea, as tropas de Ernesto Guevara e Camilo Cienfuegos, outro importante líder, tomaram Havana sem qualquer oposição. Após uma longa marcha da vitória de Santa Clara a Havana, Fidel chegou à capital e escolheu Manuel Urrutia Lleó para ocupar o cargo de