Resumo
Artmed, 1999 (págs. 01 a 33)
23/04/2013
RESUMO
INTRODUÇÃO
Não se pode acreditar que desenvolvendo competências, deve-se desistir de transmitir conhecimentos, pois todas as ações humanas exigem algum tipo de conhecimento. A escola está num dilema, pois para construir competências, ela precisa de tempo necessário para distribuir o conhecimento profundo.
PRIMEIRA ABORDAGEM
A noção de competência é a capacidade de agir em um determinado tipo de situação, com conhecimentos, mas sem limitar-se a eles. São necessários conhecimentos mais profundos na análise e reconstituição de um texto, ou na tradução para uma outra língua, ou mesmo na argumentação para convencer alguém cético, é preciso, construir e verificar hipóteses, identificar e resolver problemas científicos, detectar as falhas no raciocínio e saber conduzir um projeto coletivo.
As ciências cognitivas distinguem três tipos de conhecimentos:
- os declarativos, que descrevem a realidade sob forma de leis, fatos, constantes ou regularidades;
- os procedimentais, descrevem qual procedimento aplicar para obter-se algum tipo de resultado;
- os condicionais, que determinam a validade dos conhecimentos procedimentais.
Os especialistas são pessoas mais inteligentes e eruditas, por isso, diante de uma situação inédita e complexa são mais rápidos e eficazes. A competência do especialista, baseia-se em esquemas heurísticos ou analógicos próprios de seu campo. A construção de competências, com os esquemas de mobilização de recursos, desenvolvem-se e estabilizam-se ao sabor da prática, do treinamento ou de experiências renovadas.
CABEÇAS BEM-CHEIAS OU CABEÇAS BEM-FEITAS
Conhecimentos e competências são complementares, mas pode haver conflito de prioridades entre eles, em particular na divisão do tempo de trabalho na aula debate,