RESUMO SOBRE DISFONIA

Greene e Matheinson descrevem o padrão normal de voz como uma voz forte para ser ouvida, apropriada ao gênero e a faixa etária, tendo que ser agradável ao ouvinte, além de modulada a clara. Aroson chama a atenção para a importância de uma voz, também, possuir boa inteligibilidade com propriedades acústicas aceitáveis esteticamente e tendo a função de preencher demandas profissionais e sociais do falante. Portanto, ser aquela que demande o menor esforço possível, sendo eficiente para comunicação, caso contrário, tem-se um caso de disfonia. As alterações no padrão de voz podem ser classificadas como:
- Rouquidão: Caracteriza-se por irregularidade vibratória na presença de patologia ou fonte glótica, gerando ruídos adventícios em baixa frequência.
- Aspereza Vocal: Relaciona-se a rigidez da mucosa, que também causa irregularidade vibratória, mas com ruídos de alta frequência em virtude do grande desperdício de ar durante a fonação.
- Soprosidade: Presença de ruído de fundo audível cujo correlato fisiológico mais frequente é a presença de fonte glótica. Excepcionalmente, pode-se encontrar soprosidade diante de extrema rigidez de mucosa, na ausência de fonte glótica.
- Astenia: Relacionada á fraqueza vocal por aumento da adução glótica, geralmente relacionado ao aumento de atividade da musculatura extrínseca da laringe, causando sua elevação e, por fim, a estabilidade vocal. No público infantil, as causas mais comuns de disfonias são anormalidades estruturais (fendas, nódulos vocais etc.), abuso e mau uso vocal (excesso de tensão, alta intensidade constante, pitch muito grave ou agudo, imitações variadas ou excesso de responsabilidade), além disso, aspectos familiares, culturais, sociais, educacionais, psicológicos, regionais, hereditários e constitucionais. No público de terceira idade, a voz do idoso é comumente descrita como rouca e fraca, além de pitch alterado, fadiga vocal, dificuldade para projetá-la e serem ouvidos em locais ruidosos e pior