RESUMO SAUDE PUBLICA
RESUMO:
RAZÃO E AFETIVIDADE
Manaus-AM
2014
RESUMO:
RAZÃO E AFETIVIDADE
Resumo apresentado á Universidade Nilton Lins como exigência para obtenção de nota parcial na disciplina Saúde Pública na Psicologia, sob orientação do Professor Darcyr Martins ,no 1º semestre de 2014.
Manaus-AM
2014
O fenômeno da moralidade recebeu e recebe diferentes interpretações psicológicas. Alguns chegam a dizer que não existe Psicologia, mas sim “psicologias”.
Tal diversidade é, às vezes, baseada em reflexões epistemológicas conscientes, como é o caso, por exemplo, da psicanálise freudiana e do construtivismo piagetiano.
A psicologia moral não foge à regra: ela é palco da diversidade teórica, e também de modismos, em geral, decorrentes de demandas malformuladas de normatização dos comportamentos alheios, notadamente das crianças. Assim, o adulto preocupado com educação moral terá na sua frente uma vasta gama de opções pedagógicas, freqüentemente contraditórias entre si: enfatizar relações afetivas entre os filhos e os pais, apelar para a reflexão, confiar na “sabedoria” biológica do ser humano, disciplinar as crianças, dar-lhes um “banho” de cultura, e outras mais.
No seio dessa diversidade teórica – que seria benéfica, se houvesse diálogo entre as várias correntes, o que raramente acontece –, proponho que escolhamos duas linhas de demarcação. A primeira: ênfase na razão ou na afetividade; a segunda: definição de o que é a moral.
Para mostrá-lo, vou escolher quatro abordagens representativas da psicologia moral: a de Émile Durkheim (1902/1974), a psicanálise de Sigmund Freud (1929/1971) e os construtivismos de Jean Piaget (1932) e de Lawrence Kohlberg (1981).
As duas primeiras enfatizam a dimensão afetiva dos comportamentos morais e não definem um conteúdo preciso para a moral, as duas últimas enfatizam a dimensão racional e assimilam a moral a princípios de igualdade, reciprocidade e justiça.
Durkheim,