Resumo Racionalização do Trabalho

18734 palavras 75 páginas
Curso de
Desenvolvimento de
Servidores – CDS
Disciplina:
Racionalização do Trabalho

Fases da Racionalização
Nos EUA, o engenheiro Frederick W. Taylor (1856-1915) iniciou os estudos para aplicar nas fábricas uma organização do trabalho baseada em princípios que resultam de uma investigação com carácter científico. Este modelo conhecido por taylorismo foi exposto na sua obra Princípios de Direção
Científica da Empresa, publicada em 1911.
O taylorismo consiste na divisão do trabalho em tarefas simples executadas com precisão por gestos simples e repetitivos. Pretendia deste modo, eliminar os tempos mortos e os gestos desnecessários, alcançar a especialização do operário mediante um automatismo rigoroso, a fim de aumentar a produtividade. Henry Ford, em 1913, aplicou o taylorismo à indústria automóvel (produção do
Modelo T), introduzindo nas suas fábricas a linha de montagem para, segundo o próprio, “levar o trabalho ao operário, em vez de levar o operário ao trabalho”.
Tapetes rolantes faziam chegar às peças aos operários que, sem se

deslocarem, trabalhavam como uma autêntica máquina humana, segundo a cadência imposta pelas engrenagens. Deste modo, poupavam-se todos os gestos inúteis ou lentos, o que resultou num extraordinário aumento da produtividade. Obtinha-se assim a produção em massa que caminhou no sentido da uniformização e da padronização de certos artigos ou peças, produzidas em série e em grande quantidade. A este processo deu-se o nome de estandardização (uniformização dos artigos produzidos através do fábrico em série). Embora eficazes do ponto de vista do patronato, os métodos taylorizados foram muito contestados pelas federações de trabalhadores e também por numerosos intelectuais, tanto nos EUA como na Europa, onde se difundiram rapidamente. Criticavam-lhes a racionalização excessiva, que retirava toda a dignidade ao trabalho, transformando-o operário num mero autómato, escravo de uma cadeia de máquinas.

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