Resumo Livro: NETO, João Luiz Horta. Um olhar retrospectivo sobre a avaliação externa no Brasil: das primeiras mediações em educação até o SAEB de 2005
O interesse por dados de educação no Brasil, tem um caminho longo e se iniciou com os primeiro Anuário Estatístico do Brasil, por volta de 1906, nestes eram dados coletados sobre quantidade de escolas, número de professores, de matriculas e repetência (HORTA, 2007).
De acordo como Horta (2007), em 1931 ficou definida a criação da Diretoria Geral de Informações Estatísticas e Divulgação, que ficou responsável por obter dados sobre a educação no Brasil. Para o autor este período em âmbito mundial:
No início da década de trinta, houve no mundo um renovado interesse pela avaliação dos processos que aconteciam na escola, notadamente nos Estados Unidos, coincidindo com o momento em que houve um forte aumento da demanda por educação nos países centrais, trazendo questionamentos sobre se o conteúdo do que se aprendia na escola era o necessário para a vida em sociedade. Esta preocupação não era central quando a educação ainda não era massiva, e era destinada à elite que mantinha seus filhos na escola e que controlava de perto seus resultados (NETO, 2007, p. 0).
Este momento foi marcado por desemprego e por uma grande procura da escola nos Estados Unidos, onde foram ampliados os usos de métodos e avaliações nesta população que chegava a escola.
No Brasil em 1934, foi criado o Instituto Nacional de Estatisticas, que depois se tornou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que levantava estatisitica não só de questões educacionais, mas também culturais e na área da saúde (HORTA, 2007).
Em 1937 o Instituto Nacional de Pedagogia, que em 1938 sofreu algumas mudanças quanto a objetivos e o próprio nome foi alterado para Instituto Nacional de Estudo Pedagógicos (Inep), suas funções organizativas e investigativas.
No ano de 1953,