Resumo do texto: A Indústria Cultural: O Esclarecimento Como Mistificação das Massas.

INTRODUÇÃO
Theodor Ludwig Wiesengrund-Adorno, nasceu em 11 de setembro de 1903, na cidade de Frankfurt, na Alemanha. Theodor Adorno, como é mais conhecido, foi sociólogo, musicista, filósofo e compositor. Max Horkheimer nasceu em 14 de fevereiro de 1895, em Stuttgart, também na Alemanha. Em 1911, abandonou os estudos para trabalhar na fábrica de seu pai; participou da Primeira Guerra Mundial, e quando retornou, concluiu seus estudos em Filosofia e Psicologia. O texto Dialético do Esclarecimento, considerado um dos mais complexos do século XX, foi desenvolvido enquanto Adorno e Horkheimer estavam exilados nos Estados Unidos, durante a Segunda Guerra Mundial. Neste texto, os autores fazem uma crítica à razão e de como ela é usada para fins de barbárie. Colocam também em evidência, o uso do conhecimento humano no processo de dominação e desumanização. Para Juliano Borges (2011) “O objetivo do trabalho de Adorno e Horkheimer é compreender como a humanidade, ao invés de encontrar sua redenção pelo esclarecimento se degradou em sucessivos processos de autodestruição, caminhando para uma nova forma de barbárie.” E é isso que vamos analisar e buscar explicar.

INDÚSTRIA CULTURAL
Adorno se assombra com a barbárie sobre a qual a Indústria Cultural é praticada no país mais democrático, os Estados Unidos. O autor aponta problemas da política normativa, devido a uma uniformidade inflexível da cultura e isso encaminha à uma elaboração de identidade política artificial. “Não haveria diferenças substanciais entre os diversos modelos de automóveis, assim como não haveria diferenças substanciais entre dos diversos filmes da Metro Goldwyn Mayer.” (ADORNO, 1985).Essas diferenças entre os modelos e os filmes apenas alimenta uma ilusão de concorrência de possibilidade de escolha . Quando se fala da experiência do “parecido” criaria uma demonstração irônica da arte total wagneriana, antes já criticada por Nietzsche. Resumido pelo artigo da Mayana de Azevedo Dantas; A Arte, em