Resumo do Texto de Tardif

O autor no decorrer do texto, vai se remeter às classes, que segundo ele, são bastante estáveis e são espaços fechados, os quais os professores trabalham cada um executando sua função, como se fosse em uma fábrica, onde cada funcionário cuida do seu trabalho sem se envolver com as atividades dos outros. A escola por si só já é burocrática, porém, essa burocracia dentro das classes, local onde ocorrem as atividades básicas da educação, é mais controlada. Outros tipos de organização das classes são tentados, como cita o autor: “escolas a céu aberto, tutorias, etc.”, embora nunca cheguem a intimidar as classes tradicionais. No final do século XIX começam a ocorrer transformações na estruturação da docência, caracterizando-se no estilo que conhecemos hoje. Com isso, a classe se torna o elemento básico de ensino. Desde os colégios do século XVI e XVII, a pedagogia deles era baseada num padrão autoritário, onde tudo girava em torno do “mestre”, sendo este o “dominador” da classe. Vale ressaltar que, mesmo com todas as correntes psicológicas dos grandes teóricos inseridas pela nova educação, que visa ao professor otimizar, dinamizar e inovar nas aulas, o que prevalece hoje ainda é este como o centro da ação, como o dominante do ensino e do conhecimento. Outro problema encontrado é a percepção do docente como único mediador do funcionamento da classe, sendo este deixado desamparado pela direção escolar, que reforça que seus professores têm que manter o controle dos seus alunos. Esse dilema é divido entre todos os docentes, uma vez que todos vivem a mesma situação sem pedir a intervenção de ninguém. O autor vai falar que esse sistema funciona, e que só é possível graças ao controle da disciplina dos alunos, que são constantemente vigiados, desde a entrada da escola até dentro da sala de aula, ou seja, percebe-se um controle tanto dos alunos como do ambiente em que eles estão situados. Com isso, uma das técnicas utilizadas para controlar a classe era a