Resumo do livro Historia pessoal e sentido da vida
O nosso nascimento é o começo dessa história; por meio dele somos lançados num mundo com um corpo, um sexo, uma família, um nome, uma condição social, um país, uma época. O sentido ou o rumo da nossa vida já veio, de alguma forma, embrulhado nele. Não ganhamos o fim da história, que só virá com a morte, mas ganhamos o início e uma certa bagagem para seguir nosso caminho.
Não podemos modificar os eventos da vida, mas podemos alterar os modos de vivê-los.
Temos que estar sempre respondendo, para nós mesmos: “Quem sou eu? Qual o sentido da existência? Que papel eu desempenho nela?” .
Premidas pelas urgências da vida prática, ou fascinadas pelas distrações que o mundo oferece, as pessoas costumam colocar essas perguntas de lado em seu atarefado dia a dia. Simplesmente as descartam ou adiam, à espera de um “depois” que, muitas vezes, nunca chega.
Quando pensamos, transformamos nossas crenças e, consequentemente, nosso modo de viver.
Não são os traumas, mas uma incompreensão do sentido da vida que os originam”
“Nossa existência pessoal não é um conjunto desconexo de eventos”
“Seu sentido se articula nas histórias que, consciente ou inconscientemente, contamos para nós mesmos. E, quando percebemos o fio de nossa existência, tornamo-nos muito mais disponíveis para fazer transformações. Descobrindo o padrão, descobrimos também o potencial de ação”
Segundo Critelli, o padrão existencial se apoia em frases que as pessoas ouvem de outras ou que, acriticamente, dizem para si mesmas. Ela chama essas frases de “relatos”. São afirmações curtas e fragmentadas, muitas vezes aprendidas na infância, e repetidas ao longo da vida.