Resumo do livro: Coronelismo em São João da Ponte
O decreto Lei Estadual – n° 1058 Dezembro/1943 criou-se o município de São João da Ponte / MG.
A falta de água na localidade ocasionou dependência dos moradores para com os lideres políticos. Uma vez que a perfuração de poços dependia da boa vontade, verbas e maquinário adequado daqueles que possuíam prestigio. Normalmente os locais privilegiados eram onde moravam amigos e parentes de coronéis.
Naquela época não havia partido político, apenas duas facções políticas: Os “Tius” que eram da família de Olímpio de Costa Campos e os “Calangos” que representavam a oposição.
Eles surgiram a partir de 1976 e tiveram ênfase até 1992.
A pratica do coronelismo em São João da Ponte iniciou-se com o Cel. Simão da Costa Campos e permanece até hoje.
Simão não possuía bens, mas apossou de grandes extensões de terras que pertenciam a ausentes, incertos e desconhecidos da Fazenda Arapuã, região do Brejo Mutambal.Com o passar do tempo, se tornou o homem mais rico do município. Assim acumulou riquezas e acumulou para a família o capital social e político.
O acumulo desses capitais fez com que Simão da Costa Campos e seu filho e herdeiro político Olímpio da Costa Campos se tornassem grandes chefes políticos da região.
Naquela época, era comum que a família determinasse com quem os filhos se casariam, assim o prestigio político seria passado de geração em geração.
A pobre população se tornava cada vez mais dependente dos coronéis da região, uma vez que eram eles que prestavam apoio a população do município.
Cel. Simão enviava mantimentos aos moradores, em troca estes votavam no coronel.
Para o povo pobre, era Deus no céu e Simão na terra. Simão era respeitado e querido na região e em sua homenagem até foi aprovado projeto na Câmara Municipal que dava nomes ás ruas da cidade.
Os correligionários políticos permitiam que escrevessem nos