resnha do filme contador historia

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Convivemos com um momento histórico de grandes mudanças sociais, culturais, econômicas e políticas em que a discussão sobre a situação da criança e do adolescente ganha cada vez mais relevância. Em resultado destas transformações a educação escolar passou a assumir um papel importante neste cenário. Nesta perspectiva, os Estudos Culturais defendem que a escola deve ser um ambiente da diversidade cultural que promova ferramentas básicas do conhecimento para propiciar melhor compreensão de questões sociais. O filme “O Contador de História” é singular apresentador de uma realidade vivida por uma grande parcela da população brasileira, e não somente do Brasil, no processo educacional. O protagonista, Roberto Carlos Ramos, denota uma perspectiva ou pelo menos nos convida a refletir profundamente questões basilares da educação: a realidade de nossas instituições educacionais, o afeto no processo educacional como um transformador da realidade, o imaginário sobre pessoas consideradas irrecuperáveis, pedagogia de ensino e o papel do educador. Esta análise crítica apresenta uma possibilidade de ação pedagógica na educação escolar, em especial a metodologia de análise fílmica com base nos estudos culturais da educação propostos por Carlos Rodrigues Brandão. O contador de história em uma visão panorâmica, logo nos remete ao princípio que a educação é plural, jamais singular, no processo de ensino, ou seja, só existe no âmbito do social e a partir dela o sujeito utiliza-se dela para se adaptar a sua realidade. Roberto no seio familiar tem uma educação “relativamente” que priorizara os bons costumes, ao sair à FEBEM (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor) entre fugas e capturas da instituição que abrigava crianças pobres e abandonadas, Roberto cresce convivendo e adquirindo experiências com os meninos de rua e assim, construindo aos poucos sua identidade para sobreviver àquela realidade hostil e na posteriori sua vida começa a

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