Resenhas prontas o preço do desafio
Baseado no livro de Frijot Capra, autor de "O Tão da Física", "A ciência, a Sociedade e a cultura emergente", editora Cultrix, São Paulo: 1.982.
O filme "O ponto de Mutação" de Frijot Capra, alerta sobre a necessidade de uma nova perceção do mundo, que se baseia em relações, trocas e conexões. É um documentário sobre a necessidade de analisarmos os fatos, as coisas e os objetos, não mais isolados mas buscando tudo o que se relaciona a ele.
Essa nova visão do conjunto, do todo e não das partes ou fragmentos, terá como premissa a necessidade de quebra de velhos paradigmas que se encontram obsoletos face às transformações contínuas por que passa o mundo.
Ao mesmo tempo, ele revela a necessidade de utilizarmos a ética, respeitando o próximo, as futuras gerações.
O cenário do filme é um castelo medieval da França cuja suntuosidade de suas construções serve para lembrar-nos de como somos inferiores e pequenos, além de sermos privados de independência. É falsa a virtude de que somos livres para pensar e agir. Como exemplo, é citado a vida do político, onde outros cuidam de tudo, de sua agenda, decidem por ele, até mesmo o que dizer, perdendo a identidade.
Jack diz que perdeu as eleições porque não era burro, os eleitos burros são menos danosos para o povo.
Não devemos analisar as coisas superficialmente e, especialmente, as pessoas pelas aparências. Devemos buscar as causas, assim como a filosofia. É como pode ser interpretado o arrependimento pelo convite feito pelo poeta Thomas a Jack e, posteriormente, a declaração no final do filme. É exatamente isto o que propõe a filosofia uma análise do conteúdo, das causas, deixando de lado a aparência.
Thomas foge da realidade e diz estar seguindo Confúcio: "...a melhor das trinta e nove maneiras de escapar é fugir". E foi o que ele fez ao descobrir que uma das qualidades tão preciosas no mundo está em falta: a visão, a perspectiva.
No castelo refugia-se Sônia, física, que viu seus trabalhos se