Resenha

Resenha - Análise Ergonômica do Trabalho de Porteiros na UFMG
Autora: Amanda Vieira Lourenço
Para a quarta etapa do trabalho de análise ergonômica do trabalho dos porteiros, o grupo buscou novos dados que colocam em evidência as hipóteses e o pré-diagnóstico. A análise dos dados foi feita de forma sistematizada e os resultados foram apresentados em sala de aula, juntamente com a análise referente à aplicação da NR 17 na atividade e postos de trabalho dos porteiros. Desta forma o grupo pôde chegar a um Diagnóstico e a propostas de intervenção confiáveis.
Com relação à conformidade do trabalho à NR 17, os seguintes itens foram apresentados como não conformes:
17.3: em relação ao "Mobiliário dos postos de trabalho”
17.4: em relação aos "Equipamentos dos postos de trabalho"
17.6: em relação à "Organização do trabalho”
As não conformidades foram explicadas em sala de aula e os resultados influenciaram na confirmação do diagnóstico e na formulação das propostas de intervenção.
A comprovação do diagnóstico foi feita após a sistematização dos dados, o que levou o grupo a realizar a análise das causas, levando a um direcionamento para propostas de intervenção. O grupo identificou os seguintes pontos como causadores da demanda inicial:
Ausência de Materiais (materiais identificados como dispositivos de comunicação. Estes devem ser utilizados para que o porteiro possa entrar em contato com o ronda).
Exposição do posto de trabalho (Exposição à perigos como roubos. O porteiro não tem condições de reação em situações de perigo apesar de ser responsável por agir nessas situações).
Longa jornada de trabalho com poucas pausas (12 horas seguidas com poucas pausas)
Relação entre porteiro e público (Baixa interação social com alunos, funcionários e visitantes, o que leva a regulações prejudiciais à execução da tarefa).
Para a intervenção o grupo propôs a implantação de pausas para regulação, revezamento de funções com o ronda, prescrição de movimentações dos porteiros em um raio de 3