Resenha: O homem que confundiu sua mulher com um chapéu.

Resenha: O homem que confundiu sua mulher com um chapéu.
Oliver Sacks, neurologista e autor que escreveu livros sobre seus pacientes, entre eles esta o “O homem que confundiu sua mulher com um chapéu”, que conta a história de um paciente que tinha agnosia visual. Esse paciente era o Dr. P, professor de uma faculdade de música, e bem no ambiente de seu trabalho é que alguns problemas foram observados pela primeira vez, pois quando um aluno se apresentava ele não o reconhecia, ou especificamente, não reconhecia o rosto do aluno, só conseguia discernir quem era a pessoa a partir do momento em que ela falava, só quando ouvia a voz é que ele identificava de quem era. Ele passava por situações constrangedoras, mas engraçadas para algumas pessoas que presenciavam, porque além de ele não reconhecer um rosto, ele via rostos onde não existiam.
Dr. P só notou que havia algo errado depois de 3 anos, quando percebeu que estava com diabetes e temeu que isso pudesse afetar a sua visão, procurou um oftalmologista que constatou que ele tinha um problema era no cérebro nas partes responsáveis pela visão, e encaminhou a um neurologista. E foi assim que ele conheceu o Sacks.
Ao procurar o neurologista e passar pela rotina de um exame neurológico, ficou evidente que seus reflexos do lado esquerdo eram anormais. Mas sua acuidade visual estava ótima, ou seja, ele conseguia perceber os contornos e a forma dos objetos. No fim da consulta, Dr. P, agarrou a cabeça de sua mulher porque a confundiu com seu chapéu.
Ele era incapaz de reconhecer rostos, via características individuais, porém sem enxergar o rosto inteiro, como um todo. Reconhecia as pessoas por algumas características marcantes, tipo o queixo quadrado e os dentões de seu irmão Paul. Os rostos eram para ele como um conjunto de características. Ele sabia descrever um objeto, o formato dele, mas não conseguia o ver completo, por inteiro. Identificava objetos quando tentava usá-los, e reconhecia algumas coisas pelo cheiro.